Equador, país natal do ator Danilo Carrera, tornou-se o novo epicentro da pandemia de coronavírus na América Latina; Por esse motivo, o ator contou exclusivamente ao siite do Las Estrellas como tem vivido a emergência de saúde em Guayaquil, onde o número de mortes é maior em comparação ao número de infectados.
O protagonista de 'Vencer el Miedo' explicou que a situação em seu país está fora de controle e que, sem um sistema hospitalar adequado, a população está morrendo por não ter os cuidados necessários.
"Guayaquil não há ninguém que não conheça alguém que tenha morrido ou que não tenha um conhecido ou membro da família que tenha morrido, ou seja, os números são muito altos, a porcentagem de mortes em comparação com os infectados é muito maior do que o que foi visto na Europa ou na Ásia, porque no Equador não temos um sistema médico ou a capacidade de testar todos; portanto, há muito mais infectados do que os comprovados; portanto, a taxa de mortalidade é muito maior".
O ator que está em comunicação com sua família todos os dias, explicou que seu pai testemunhou a falta de atendimento nos hospitais.
"Meu pai queria ir ao hospital um dia porque se sentiu mal e eles perceberam que era impossível, que a fila era muito longa e se você não está infectado, você vai ao hospital para ser infectado porque há muitas pessoas infectadas e o sistema de saúde está em colapso no Equador”.
Dada a situação difícil, Danilo Carrera garantiu que sua família esteja protegida e que eles não sofram com escassez porque tomaram as medidas apropriadas desde que a chegada do vírus no Equador foi alertada.
"Completamente trancados, estão trancados há mais de 25 dias, cuidando de si em casa, sem sair (...) Eles tomaram precauções antes, desde que começamos a ver o que estava acontecendo na Europa, foram tomadas precauções em minha casa e isso nos ajudou”.
Antes que a emergência saísse do controle no Equador, Danilo Carrera deixou o país para cumprir os compromissos de trabalho no México e enfatizou que tomou a decisão de avançar seu voo devido às situações nos países europeus.
"Eu sabia o que estava por vir, porque vi na Espanha, vi na Itália, vi na França, vi países que são potências do sistema de saúde sofrendo com essa pandemia, então pensei que quando chegar no México ou no Equador, iria vir muito forte. Tive que vir aqui para trabalhar e levei meu vôo adiante e parti o mais rápido possível no último vôo que saiu do Equador. Tomei a decisão certa porque pude analisar a situação".
Informações: Las Estrellas
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